sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Oferenda

A pena que valsa no ar
vai caindo constante e serena
envolta da bela morena
que levanta poeira ao dançar

A poeira que leva a pena
vai tingindo o céu tom de mar
denunciando a festa terrena
junta ao som do batuque a etalar

O batuque que estala na arena
vai vagando entre o bando
em um galope singelo espalhando
o desejo em todos de cantar

E o coral híbrido de vozes
faz a garça no galho voar
que deixa como oferenda
a pena que valsa no ar.


( Airton de Barros )

Um comentário:

Jaqueline Fernandes de Barros disse...

Ju, q isso menino, vc escreve muito!
amei esse, mas acho que você escorregou a partir daqui:

"O batuque que estala na arena
vai vagando entre o bando
em um galope singelo espalhando
o desejo em todos de canta"

perdeu o ritmo , em relação as duas estrofes anteriores e a ultima.
lê com atençaõ!
mas me diz, de onde tirou essa idéia?
(pena, valsa, dança...)
demais!